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Gulfstream G700 recebe certificação da FAA e mira operadores brasileiros de ultralongo alcance

  • Foto do escritor: EMPIRE FLIGHT
    EMPIRE FLIGHT
  • 5 de set.
  • 2 min de leitura

A indústria da aviação executiva acaba de testemunhar um marco técnico e comercial que promete redefinir os padrões de alcance, conforto e conectividade global. Um dos jatos mais aguardados da década finalmente recebeu luz verde para operar — e os reflexos já começam a ser sentidos no mercado brasileiro. Neste artigo, exploramos os bastidores da certificação, os diferenciais operacionais do modelo, e os primeiros sinais de interesse por parte de operadores nacionais.

Gulfstream G700 recebe certificação da FAA e mira operadores brasileiros de ultralongo alcance

Em 30 de agosto de 2025, a Gulfstream Aerospace anunciou oficialmente a obtenção da certificação final da FAA (Federal Aviation Administration) para o seu novo jato executivo de ultralongo alcance, o G700. A homologação marca o encerramento de um ciclo de testes iniciado em fevereiro de 2020, com mais de 2.800 horas de voo acumuladas em cinco aeronaves de desenvolvimento.


O G700 é o maior e mais avançado jato já produzido pela Gulfstream, com autonomia de 7.750 milhas náuticas (14.353 km), velocidade máxima de Mach 0.935 e teto operacional de 51.000 pés. A cabine, com cinco zonas distintas, oferece suíte com chuveiro, área de jantar, lounge multimídia, espaço para descanso da tripulação e sistema de pressurização equivalente a 1.829 metros de altitude, mesmo em cruzeiro máximo — o mais baixo da categoria.


Segundo a fabricante, o G700 é capaz de realizar voos diretos como São Paulo–Dubai, Rio de Janeiro–Tóquio ou Brasília–Londres, sem escalas, com carga útil completa e reservas IFR.


“O G700 representa uma nova era em desempenho e conforto. A certificação da FAA valida nossa engenharia e abre caminho para entregas globais, incluindo o Brasil”, declarou Mark Burns, CEO da Gulfstream, em nota oficial.

Interesse no Brasil e implicações operacionais

Fontes do setor indicam que pelo menos três operadores brasileiros já iniciaram negociações formais com a Gulfstream, incluindo empresas de fretamento VIP, holdings familiares com atuação internacional e proprietários privados com histórico de operação de modelos G650ER e Global 7500.


A expectativa é que o primeiro G700 com matrícula brasileira seja entregue até o quarto trimestre de 2026, após homologação pela ANAC e adaptação de infraestrutura nos principais FBOs do país.


O Aeroporto Executivo Catarina, em São Paulo, já iniciou obras de ampliação de hangares e reforço de abastecimento para receber o modelo, enquanto o Galeão Business Terminal, no Rio, está em fase de certificação para operações de jatos de categoria D.


Concorrência e posicionamento estratégico

O G700 entra em disputa direta com o Bombardier Global 7500 (alcance de 7.700 nm) e o futuro Dassault Falcon 10X (8.000 nm), ambos voltados para missões transcontinentais com alto padrão de luxo e produtividade. No Brasil, esse nicho representa menos de 3% da frota executiva, mas concentra os maiores valores de operação, manutenção e infraestrutura.


A certificação também abre caminho para o G800, versão otimizada do G700 com alcance estendido para 8.000 nm, cuja entrega está prevista para 2026, após homologação conjunta FAA/EASA.


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